Finalmente, depois de quase duas semanas "viviendo" nos rincões de Cervantes, Almodóvar, Picasso, Julio e Enrique Iglesias, podemos nos dar o luxo de recostar os glúteos em uma poltrona para escrever aos nossos familiares e amigos que ficaram no Brasil. Se não o fizemos antes, nossas sinceras desculpas. Mas é que a jornada já começou ao chegarmos a Barajas, o aeroporto de Madri.
Preparar, todos em suas posições, valendo! De lá até o hostal - que nada mais é do que um grande apartamento convertido em hotel - foi uma verdadeira prova de força, garra, determinação, coragem e todos os outros adjetivos que costumam aparecer nos livros do Augusto Cury e nas palestras do Paulo Angelim. Prevendo a crise cambial que tem elevado o Euro a níveis estratosféricos em relação ao nosso pobre, mas limpinho Real, e morrendo de pena de dar quarenta mangos em uma corrida de táxi, optamos pelo metrô. Hoje, vendo a cédula de vinte sã e salva na minha carteira, tenho a convicção de que foi a melhor escolha, visto que, pelo subsolo, gastaríamos apenas 1 euro cada um.
Madri é uma cidade muito bem comunicada, com dezenas de estações espalhadas pela cidade.
Com apenas um bilhete, pode-se ir a quase todos os lugares. Com exceção de algumas regiões, como a sul, onde estamos atualmente. Para ir daqui ao centro, por exemplo, deve-se comprar um tíquete “combinado”. Porque o Parque de los Estados, onde moramos, está ligado à outra linha, a Metrosur, que tem como ponto comum à linha principal a estação Puerta del Sur. Que, por sua vez, multiplicada à raiz quadrada de 68,41 é igual ao logarítmo de 52 vezes o nox do hidrogênio. Explicando assim, parece ser complicado. Mas, na prática, é bem tranqüilo.
Apesar disso, chegar à “Ópera”, a estação mais próxima do hostal, não foi nada fácil. Completamente cheios de sacolas e de malas que pareciam submetidas à gravidade de Marte, saímos pulando de estação em estação, subindo e descendo escadas, abrindo e fechando portas, enfiando bilhete de um lado e pegando do outro. E quando essa maratona parecia ter chegado ao fim, o tiro de misericórdia. Apareceu o chefão da última fase que teríamos de vencer, já quase sem nenhum life ou continue: a droga do Hostal Luz ficava no terceiro andar e não tinha elevador. Com a coragem de um baiano num domingo chuvoso de manhã, subimos e fomos recebidos pela simpática proprietária, D. Teresa.
Hola, p. nenhuma. A primeira coisa que dissemos para aquela senhora de cabelos e buço loiros foi "un vaso de agua, por favor". Ela, que já deve ter visto a mesma cena se repetir com todas as etnias do mundo, apenas sorriu e pegou uma garrafa de 1,5L do precioso líquido, para saciar dois quase desfalecidos. À medida em que era aberto o lacre da tampa e o conteúdo tomava a forma do continente - um copinho de acrílico, com a logomarca em auto-relevo no fundo - eu ia calculando e convertendo quanto nos seria cobrado por aquela gentileza toda. "Um? Dois euros?" "Mais de três não pago nem a pau". Isso ainda assombrado pelas lendas urbanas que se conta no Brasil. Entre as quais a de que, na Europa, até uma simples garrafa de água custa um absuuuurdo. A verdade é que nem tanto, nem tão pouco.
No fim das contas, nada nos foi reclamado, além do que acertamos pela internet. Refeitos, banhados e devidamente alimentados - "comidos" não pegaria nada bem nessa frase - nosso objetivo passara a ser outro: conseguir um lugar decente, dali até domingo, para morar. Mal sabíamos que a brincadeira estava apenas começando.
Preparar, todos em suas posições, valendo! De lá até o hostal - que nada mais é do que um grande apartamento convertido em hotel - foi uma verdadeira prova de força, garra, determinação, coragem e todos os outros adjetivos que costumam aparecer nos livros do Augusto Cury e nas palestras do Paulo Angelim. Prevendo a crise cambial que tem elevado o Euro a níveis estratosféricos em relação ao nosso pobre, mas limpinho Real, e morrendo de pena de dar quarenta mangos em uma corrida de táxi, optamos pelo metrô. Hoje, vendo a cédula de vinte sã e salva na minha carteira, tenho a convicção de que foi a melhor escolha, visto que, pelo subsolo, gastaríamos apenas 1 euro cada um.
Madri é uma cidade muito bem comunicada, com dezenas de estações espalhadas pela cidade.
Com apenas um bilhete, pode-se ir a quase todos os lugares. Com exceção de algumas regiões, como a sul, onde estamos atualmente. Para ir daqui ao centro, por exemplo, deve-se comprar um tíquete “combinado”. Porque o Parque de los Estados, onde moramos, está ligado à outra linha, a Metrosur, que tem como ponto comum à linha principal a estação Puerta del Sur. Que, por sua vez, multiplicada à raiz quadrada de 68,41 é igual ao logarítmo de 52 vezes o nox do hidrogênio. Explicando assim, parece ser complicado. Mas, na prática, é bem tranqüilo.
Apesar disso, chegar à “Ópera”, a estação mais próxima do hostal, não foi nada fácil. Completamente cheios de sacolas e de malas que pareciam submetidas à gravidade de Marte, saímos pulando de estação em estação, subindo e descendo escadas, abrindo e fechando portas, enfiando bilhete de um lado e pegando do outro. E quando essa maratona parecia ter chegado ao fim, o tiro de misericórdia. Apareceu o chefão da última fase que teríamos de vencer, já quase sem nenhum life ou continue: a droga do Hostal Luz ficava no terceiro andar e não tinha elevador. Com a coragem de um baiano num domingo chuvoso de manhã, subimos e fomos recebidos pela simpática proprietária, D. Teresa.
Hola, p. nenhuma. A primeira coisa que dissemos para aquela senhora de cabelos e buço loiros foi "un vaso de agua, por favor". Ela, que já deve ter visto a mesma cena se repetir com todas as etnias do mundo, apenas sorriu e pegou uma garrafa de 1,5L do precioso líquido, para saciar dois quase desfalecidos. À medida em que era aberto o lacre da tampa e o conteúdo tomava a forma do continente - um copinho de acrílico, com a logomarca em auto-relevo no fundo - eu ia calculando e convertendo quanto nos seria cobrado por aquela gentileza toda. "Um? Dois euros?" "Mais de três não pago nem a pau". Isso ainda assombrado pelas lendas urbanas que se conta no Brasil. Entre as quais a de que, na Europa, até uma simples garrafa de água custa um absuuuurdo. A verdade é que nem tanto, nem tão pouco.
No fim das contas, nada nos foi reclamado, além do que acertamos pela internet. Refeitos, banhados e devidamente alimentados - "comidos" não pegaria nada bem nessa frase - nosso objetivo passara a ser outro: conseguir um lugar decente, dali até domingo, para morar. Mal sabíamos que a brincadeira estava apenas começando.
25 comentarios:
por uma aventura parecida como esta, estou passando aqui em Barcelona, boa sorte nesta jornada, que pode ficar difícil se não conseguirem emprego e o dinheiro acabar. Mas vai dar tudo certo.
Coloca um contador dos teus euros no blog! Eheheheh. Pra gente ir acompanhando igual um reality show!!
Texto comédia, a foto ficou show.
Marceel! Adorei! Principalmente o título do blog! uhauhauha... Já adicionei no meu blog! =***
Páadua!! Quer dizer que finalmente vc escolheu seu destino né? Que bom, Madrid é uma maravilha (tirando aqueles ambulantes vendendo até a mãe em toda esquina!). Para mim, a melhor lembrança do seu novo lar foi mesmo o outlet Las Rosas Village, onde encontramos todas as melhores grifes com descontos ir-re-sis-tíveis!
Bom, aproveitando que encontrei seu blog, quero desejar-lhe um feliz aniversário!!(Ainda bem que encontrei a tempo...hehe). Muita felicidade e sucesso pra você, precisando de alguma dica, é só dar o toque!
Bjuss
Alessandra Aguiar
A-DO-REI!!!!!
hehehehehhehehe
Marcel você realmente é uma caixinha de surpresas, boas, claro. Assim acompanharei melhor essa sua aventura, que está só no começinho, se a chegada já foi assim, imagine quando mudar de fase, heheheheh
Sucessos filhote por ae e se cuida.
TE AMO BEM FOOOOORTE!
beijokas verdes.
kkkkkkkkkkkkkk
meninos, BOA SORTE aí.
e que venham mais histórias!
Marcelzinho, adoreiiiiiii!
Vou colocar aqui nos meus favoritos pra poder ler sempre!
Beeijooo!
ÔWCOMÍDIA!!!
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
ACHO QUE MERECE UMA PUBLICAÇÃO NO PERIÓDICO DO GSV... (OU NÃO).
COMÉDIA DEMAIS... ADOREI!
*MAIS UM SITE PRA EU FICAR LENDO TODO DIA (OU QUANDO TIVER POSTAGEM...) AFFF...
"E VAMO QUE VAMO!"
TUDIBOM, MEU BRÓDI!
(QUANTO ÀS MÃOS QUE NÃO LAVAM - QUE VI NUM SCRAP Q TU MANDOU PRA ALOÁ - VC AINDA NÃO VIU NADA: SE É ASSIM NA ESPANHA IMAGINE NAS PADARIAS FRANCESAS) HEHE!
BJÃO!
Ô blog escroto...
Vocês ficavam esculhambando o blog dos outros ainda têm coragem de fazer um assim. E o pior: ainda ficam pedindo pelo MSN pra galera entrar, colocando naquela “frasesinha” cinza. Sei não, acho que vocês estão viajando.
hahahaha
Brincando pô, boa sorte pra vocês aí, a foto ficou uma bosta, mas o texto ficou irado. hahahaha
Uma colega minha encontrou vocês no vôo, a Gabriela, gente fina ela.
Abraço
poxa brother! amei demais viu????????tá tão bom que bate aquela vontade de ler mais e mais e mais!!!!!!!!
Love u! Bjão pro "Bebê M..."
Hum... Agora, sim!!! Tava escondendo o jogo, era? Chega de Batman, robin ou Wood & Stock, viu?... (sem querer desmerecer o Couro)
Meu amor, PARABÉNS!!! Aproveite seu dia e não se esqueça que te amo muito!
Totalmente excelente!!! Blog fera!! Adorei a descriçao (sem til e já sabemos porque) da primeira viagem de metrô, com as malas e tudo mais. Sei bem como é isso. A gente nao traumatiza depois de tudo isso ou porque somos muito fortes, ou porque já estamos tao traumatizados que nem faz efeito o que passamos por aqui. Desejo toda a sorte do mundo e, já sabem: qualquer coisa, estou bem pertinho de vocês. Beijos!
raaaaaáááááá!!!um porra desse,zé ruela, cu d apito,amarelo,'ureudo',que pegava carona no sinal na berreza(parte pobre da cidade de fortaleza),que só morou na parte nobre da cidade pela caridade alheia...ahauahau..agora,ta na espanha!!!hauahau!!!ow mundão p dá volta!!!se garanta ae cabeção!!sucesso demais p ti!!inté mais..e n esquece as lembrança..hauahua...oia pobreza!!!
Parabens!!!!vc nos deixou com vontade de arrumar as malas, mas nem sacrificando todos o leitoes do Tope, nao conseguirei ir agora, mas o Carlos Eduardo esta empolgado juntando moedas...Um beijo pelo seu dia, sentimos falta de comemorar... Sua irma preferida. Viu como ja estou evoluida?
Tio PP, parabens pra vc. Boa sorte! Estamos com muita saudade...
Carlos Eduardo e Bernardo
Esses caras! O cearense realmente é o judeu do Brasil. Não vou me admirar caso eles encontrem alguns cabeças-chatas gerenciando algum boteco espanhol, abraço e sucesso meninos superpoderosos.
Massa o blog, agora no trecho "cheios de sacolas e de malas que pareciam submetidas à gravidade de Mercúrio", deveria ser marte ou Jupiter (mas esse eh gasoso). a forca rgavitacional na superficie de Mercurio eh menor que na Terra, apenas 0.376 * gravidade na Terra. :p
Agora sem brincadeiras e sem comentarios nerds, ficou muito bom o blog, continua contando aih suas aventuras.
Guilherme Mota
kkkkkkkkkkkk....... ADOREI, Marcel, ô comédia!!! É incrível como o texto de vcs dois se parecem!!!
Imagino essa comida... eca!
Bjao,
Se cuidem!!!
A matutagem tá é grande!
Amor, não tenho mais adjetivos para elogiar seus textos...
Agora, vc nem necessitando muito vai se esquecer de mim, né verdade? kkkkkk...
TE AMO!
Marcel, vai lá. Qual o próximo?
Bjos.
Oye chicos, no podéis imaginar como os echo de menos...cómo echo mucho de menos nustras clases!!! Estoy acompañando todo desde la vitácora y por favor, no nos alejemos, vale? Oreja, me ha encantado tu español escrito. Estoy muy orgullosa de ti! Aguardo más noticias. Besos gordos!
Tô aqui também, acompanhando tudo! Pense, no tanto de gente lendo e comentando... Deve ser porque algo bom tem por aqui né... Ou alguém bom! huahuauha Adoro! Beijão ;*
gente: essa 'lisera' de vocês está passando dos limites da suportabilidade humana!!!!Vcs serão enquadrados pelo censo na população abaixo da linha da pobreza!!!!!!!
Cuidado com a desnutrição!!!!!!!!!
fui eu Mabel........
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